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Há alguns anos atrás eu estava na estação de enfermaria de um antigo hospital, onde coisas estranhas aconteciam, e o que vou contar é uma delas que aconteceu comigo!
O hospital que eu trabalhava (não vou dizer o nome por motivos óbvios) era já bem antigo, e eu (por azar) trabalhava no turno da noite em um posto de enfermagem na ala de internalções.
No prédio existiam três antigos elevadores, os quais datavam aproximadamente da década de 1960 mais ou menos, e assim como o prédio todo não tinham uma aparência muito agradável.
Como no hospital em geral, e principalmente no andar em que eu trabalhava chegavam muitos pacientes com situação grave, em consequência também haviam muitos óbitos, o que deixava o local ainda com um ar mais tenebroso, e ainda mais a noite.
Em uma noite fria e chuvosa em que eu estava de plantão, já de madrugada, ouvimos a campainha do elevador tocar, e em conjunto também alguém estava gritando "Ajuda!" e ouvimos batidas..
Chamamos a segurança e dissemos para eles que alguém estava preso no elevador.
Eu então caminhei até as portas do elevador e gritei para a pessoa tentar manter a calma que a ajuda estava à caminho.
Então a pessoa continuou gritando por ajuda, batendo e tocando a campainha do elevador.
Em seguida o pessoal da segurança chamou a estação de enfermagem para dizer que todos os elevadores estavam funcionando normalmente e que não havia ninguém preso.
Neste momento, quem estava no elevador ficou repentinamente silencioso, e as batidas cessaram.
Então chamamos os elevadores e todos eles chegaram em nosso andar normalmente, mas sem ninguém dentro, o que deixou todos pasmos e assustados.
Além deste fato,algumas vezes eu estive no elevador e sem motivo, ele parava no 5º andar sem ninguém acionar o botão do andar, sendo que o 5º andar está totalmente desocupado, mas antes costumava ser a unidade de psiquiatria do hospital.
Eu subia do piso térreo e o único botão iluminado era o do 3º andar, mas o elevador passava pelo meu andar, ia direto para o quinto, abria a porta e não havia ninguém lá, pois o andar estava desativado.
Nunca fui suficientemente corajosa para ir visitar o 5º andar e ver o que havia por lá, embora existam coisas que é melhor ficarmos sem saber para nossa própria segurança.
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Maria do Carmos
Salvador
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